Considerada uma das 50 vias clássicas do Brasil pelo Flávio Daflon, esta via destaca-se por sua estética singular e escalada única.
As duas primeiras enfiadas são realizadas totalmente em proteção móvel. A primeira começa com 30 metros de aderência em terceiro grau positivo, sem possibilidades de proteção, terminando em uma seção vertical de 15 metros em quarto grau, onde já é possível colocar proteções móveis. A segunda enfiada segue com 35 metros em terceiro grau. Optei por não proteger essas duas enfiadas, pois me sentia confiante e a escalada fluía bem.
A terceira enfiada é uma linda parede aérea, com proteções fixas, apresentando um crux exigente de 7a. Já a quarta enfiada é uma travessia aérea com um crux de VIsup, proporcionando uma sensação única ao escalar na borda do vazio do imponente buraco da Toca.
A quinta enfiada é mais fácil, com terreno bem positivo, e a descida pode ser feita por uma trilha, facilitando o retorno.
Esta via oferece uma experiência deslumbrante em um lugar encantador, combinando beleza natural e uma escalada memorável.
Na parceria estava a Juliana Diniz, que guiou a 3ª e a 4ª enfiada, que representam o crux da via.
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